sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vai-te Férias! Vai tu!

Meus caros, estive de férias, não desde de 7 de Fevereiro que é quando reza a última aventura mas de 20 de Marco até 4 de Abril. Na verdade a razão para não aparecer nada de novo escrito neste meu, vosso, nosso blog é que não se passou nada de super hiper entusiasmante nestes últimos tempos. Tenho que começar a beber mais e os outros que partilham esta cidade comigo também, sim, porque só eu a gastar dinheiro na pinga não tá com nada.
Então agora que já me caiu a ficha que as férias já se acabaram e é preciso voltar a trabalhar, vim fazer-vos um relato das férias aborrecidas que tive. É que foram mesmo nao estejam praí com coisas.
Tudo começou logo por causa do horário de saída de casa, tivemos que apanhar um táxi que nos levou até ao aeroporto de Munique às 01h40, que horas são estas, man, isto não dá nem para um cochilo no sofá. Lá zarpamos com mais uns quantos no táxi para Munique. É claro que é impossível dormir num táxi, especialmente quando vais junto à janela e queres encostar a tua mona à dita e ela vibra durante toda a viagem, recordam-se quando um gajo fazia aos outros putos o pica miolos, é a mesma coisa mas dói mais porque a base é vidro e no pica miolos era só a ponta dos dedos. Quem ia encostado a mim dormiu a bom dormir e como um gajo é bonzinho e não quer incomodar a outra pessoa não se mexe para a não acordar, então lá fiz quase 3h de viagem sem me mexer e sem dormir.
Chegámos ao aeroporto e dirigi mo-nos para o local do check-in, esperámos por nossa vez e eu já com olhos que mais pareciam duas batatas com tanto sono que eu já tinha. Aguenta e não chora, quem disse que férias era para descansar, sofre porco! Sofri e calei. Chegou a nossa vez de fazer o check-in e não é que o meu Passport começou a dar problemas, o sistema não reconhecia o meu nome, excelente, pensei eu, gastei os olhos da cara e quase outros que não tenho para pagar a viagem e agora só me faltava ficar em terra por causa do sistema computorizado alemão que não reconhece nomes de rei como o meu (nomes de rei são nomes que nunca mais acabam). A senhora lá me disse então; o senhor é capaz de ter alguns problemazinhos para entrar nos U.S.A. Yeah baby, that´s what i like, not. Com a minha imaginação fértil e com os filmes que um gajo vê na Tv, já me estava ver numa prisão no aeroporto de Puerto Rico a levar grandes carregamentos de porrada dos policiais americanos e não poder entrar em contacto com a minha família e ter que viver o resto da minha vida numa prisão americana e azar dos azares ter como colega de cela o Renato Seabra.
O embarque em Munique foi tranquilo, fizemos as 2 horas e tal de viagem até Madrid onde fizemos escala. Que aeroporto tão ridículo aquele, tão ridículo que nem os próprios espanhóis percebem as indicacoes daquilo. Bem, avancemos. Andámos lá à procura do nosso terminal e depois de andar-mos uns Km lá encontramos o dito cujo. Começamos a andar pelo terminal e demos com uma fila que nós não ligamos, quando chegamos ao fim da fila é que estava a informação que todas as pessoas que iriam embarque para território americano deveria se colocar naquela fila e apresentar os seus documentos, inteligência espanhola e mariquices americanas para quê tanto controlo para entrar naquele país, onix, nunca vi. Toca a voltar para o final da fila e esperar pela nossa vez que chegou 30 min mais tarde, quando chegou a nossa o vez e o senhor olhou para os nossos bilhetes e disse:
- Não podem entrar, ainda não chegou a vez das pessoas para o voo de Puerto Rico embarcarem. Tem de esperar mais ou menos 20 min.
Oh meu camelo, pensei eu e que tal por informação a avisar quando se pode entrar ou não, sou eu que tenho que cheirar quando é que eu posso ou não passar pela barreira de segurança. Foti oh cybernético.
Saímos da fila e voltamos a entrar nela 20 minutos mais tarde como o caramilhos nos disse. Chegou mais uma vez a nossa vez e apresentamos os nossos bilhetes e documentos, e é quando eu começou a olhar para a mesinha do caramilhos e vejo uma lista de nomes onde por acaso o meu nome está escrito e o gajo me diz, um senhor vai ter que passar por uma barreira de segurança mais apertada. Oh carais, disse eu para comigo mesmo, tu queres ver que é agora que eles me vão descobrir os caramelos que gamei no freeshop e que não lavei os pés como deve de ser antes de sair de casa. Lá fui eu todo lampeiro com um segurança ao meu lado para a casinha onde os gajos revistam os bandidos, os Al Kaedas e tipos como eu que não fazem mal a ninguém. Lá chegou um senhor do meu tamanho, deviam estar com medo que partisse aquilo tudo ao murro e pontapé não me fosse dar um ataque de fúria, que me pediu para retirar os chanatos e que me fez umas cócegas de baixo dos braços e nos pés, foi esta a revista rigorosa que os gajos me fizeram, nem perguntas nem nada do que eu levava, apenas falamos da bela cidade que é Lisboa que o segurança aliás já tinha visitado. Mais valiam estar sogaditos.
Após tão bom acolhimento e tratamento por parte destes senhores que quando falam parecem que tem a boca cheia de picante não é que nos deixaram fechados 1h 30 dentro do avião sem nos dar qualquer informcao sobre o porquê de estarmos ali dentro fechados à tanto tempo ou um simples copinho de água só para acalmar as hostes. Hão de cá vir ao meu hotel que eu digo-lhes como é que vos trato. Grandes sacanoides. Já farto de estar dentro do avião sem estar realmente a voar lá resolveram por obra do divino espírito santo dar ás asas e voarmos dali para fora em direcao a San Juan Puerto Rico onde chegariamos 8h mais tarde.
A primeira parte destas vacaciones fica por aqui, acompanhem as próximas aventuras nos próximos capítulos. Até já.